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Para construir um grande ecossistema aberto como o da ADEO e tornar-se uma verdadeira plataforma, há que saber acolher a diversidade. Existem várias iniciativas nessa matéria na maioria das empresas ADEO há muito tempo com países mais avançados e maduros, à imagem do Brasil. Há 2 anos, a ADEO inspirou-se em todas estas iniciativas para definir uma estratégia de Diversidade e Inclusão (D&I) a nível global. Em que medida esta estratégia apoia a sua razão de ser e o seu modelo? Como se traduz concretamente, incluindo a nível local? Façamos o ponto da situação com a Ophélie Leboucher, líder Diversidade e Inclusão da ADEO.


Disse “Diversidade e Inclusão”?

 

Para o coletivo ADEO, estas duas noções estão interligadas.
A diversidade é a soma de todos os elementos, visíveis e invisíveis, que fazem de cada ser humano uma pessoa única, muito além do seu género, da cor da sua pele ou da sua orientação sexual. O essencial é garantir simultaneamente esta diversidade dentro do coletivo ADEO e, em paralelo, trabalhar a inclusão. Trata-se então de fazer com que cada um dos 150.000 líderes da ADEO tenha uma voz e um papel neste coletivo para que o mesmo seja unido e que todos contem. Isto porque a inclusão não se decreta, vive-se: é um sentimento que cada um deve ter e que o coletivo deve fazer viver diariamente através de ações concretas.


Diversidade e Inclusão: verdadeiros desafios de performance

A questão da diversidade e da inclusão é muito mais do que um tema de RH: tem um maior impacto na nossa performance global. “Os nossos colaboradores devem ser o reflexo da sociedade. Devem ser parecidos com os habitantes que servimos todos os dias, pois ao sermos parecidos conseguimos compreender melhor as suas necessidades e oferecer-lhes soluções” – explica Ophélie Leboucher. Ter um coletivo mais diversificado, mais rico, é ter a capacidade para desenvolver produtos e serviços mais inclusivos para as empresas ADEO.

 

Vários estudos mostram as ligações entre a diversidade e a performance, nomeadamente o de McKinsey em 2020: as empresas mais mistas têm uma melhor performance financeira de 25% comparativamente às menos mistas. Esta tendência é mais verdadeira quando as empresas têm uma grande mistura de ordem étnica. Isso é facilmente compreensível: quanto mais nos sentimos respeitados, incluídos, ouvidos, mais nos autorizamos a ser nós mesmos, a propor e a inovar, e melhor somos no nosso trabalho. Há aí uma verdadeira alavanca de performance económica global para as insígnias da ADEO. “É um tema empresarial e há que tratá-lo como tal, com uma estratégia, objetivos e um plano de ação” – resume Ophélie Leboucher.

 

25 % e 36 % : é o desempenho superior financeiro ligado respetivamente a uma maior mistura de géneros e de origem étnica nas empresas
(McKinsey & Company, „Diversity wins, how inclusion matters” 2020)

Sensibilizar, embarcar e seguir os esforços do coletivo

A ADEO fixou para si mesma um objetivo duplo: aumentar a representação dos diversos perfis a todos os níveis da empresa e desenvolver uma cultura realmente inclusiva. E para avançar de forma concreta nos temas de diversidade, há que priorizar: a igualdade profissional Mulher / Homem e a inclusão das pessoas com deficiência.

 

“Além destas 2 prioridades globais, cada empresa deve também abordar os temas que fazem sentido e são importantes localmente”. Por exemplo, não tratamos da mesma maneira os temas sobre orientação sexual na Rússia e no Brasil. E, da mesma forma, o tema da origem étnica não tem o mesmo valor na África do Sul do que em França” – explica a líder Diversidade e Inclusão. “Em contrapartida, o que sabemos é que quando trabalhamos nos temas de igualdade profissional Mulher / Homem, ao tornarmos os nossos processos de RH mais equitativos, por exemplo, isso beneficia igualmente todos os outros temas de diversidade… é uma porta de entrada tática!” – acrescenta.

 

Trabalhar na diversidade é essencial, mas inútil se não trabalharmos em paralelo no desenvolvimento de uma cultura inclusiva. E o que é afinal uma cultura senão a soma dos comportamentos individuais? Há que embarcar todos os colaboradores, mas também os diretores e dirigentes.
Para tal, foram ativadas várias alavancas com a disponibilização de uma formação com destino ao TOP 350 Dirigentes da ADEO para fazer deles verdadeiros patrocinadores, embaixadores e atores. De uma forma mais ampla, está em curso um e-learning de implementação junto dos 150.000 colaboradores para fazer pedagogia sobre esses temas e oferecer as competências para se ser mais inclusivo no dia a dia…

 

Além disso, à semelhança de qualquer tema empresarial, a ADEO decidiu seguir as iniciativas e responsabilizar todos os líderes com o “ADEO POSITIVE Index”, uma ferramenta que mede a performance humana e ambiental. E para pilotar, decidir, controlar os progresso, a ADEO criou um Comité Estratégico D&I que reúne dirigentes e atores internos ou especialistas externos, nomeando um líder D&I em cada empresa.

 


A inclusão em ação… para encorajar os comportamentos inclusivos!
“O que é ser inclusivo? Comentário posso traduzi-lo para a minha vida diária? Quando organizo uma reunião? Quando vou almoçar com os meus colegas? Quando faço as planificações?…” A ADEO fez estas perguntas a 500 colaboradores em cerca de cinquenta grupos de reflexão em todo o mundo!

 

“Queríamos ouvir os líderes na sua realidade de todos os dias! Houve mais de 850 contributos que reunimos em 3 grandes princípios de inclusão (os “Boosters de inclusão”): ouvir verdadeiramente, valorizar as diferenças e envolver os outros. Ilustrámo-los com perguntas que cada pessoa pode colocar para desafiar as suas práticas pois não existe uma única forma de se ser inclusivo” – explica Ophélie Leboucher


Iniciativas fortes em cada uma das empresas ADEO

Reforçadas por esta impulsão global, as empresas ADEO avançam de forma muito concreta. Quanto à pergunta da deficiência, em primeiro lugar, podemos citar o acordo ambicioso celebrado pela Leroy Merlin França. Este vem responder a 4 objetivos: sensibilizar, recrutar, manter o emprego e desenvolver as parcerias com o setor adaptado. Para implementar estes diferentes eixos, um líder está encarregado de animar a estratégia a nível nacional, tendo sido também nomeado um “responsável deficiência” em cada loja para garantir a fixação local desta estratégia nacional.

 

Quanto à Leroy Merlin Espanha, a BU tem como objetivo duplicar a taxa legal em termos de inclusão de pessoas com deficiência, passando assim de 2% para 4% em 8 meses. Para consegui-lo, celebrou várias parcerias com associações e fundações nacionais e locais, tem 2 colaboradores a cargo do recrutamento a tempo inteiro e sensibilizam vastamente os colaboradores quanto a esses temas.

 

Por entre as ações relativas à igualdade profissional Mulher/Homem, a ADEO desejou realizar um diagnóstico das práticas, processos e ferramentas de RH e gestão em 3 BU piloto (Leroy Merlin França, Leroy Merlin Portugal e ADEO Serviços). “O objetivo é ver se existem tendências nos nossos processos e onde é que se situam. Quando olhamos para os nossos efetivos a nível global, temos 40% de mulheres, mas hoje apenas 27% são dirigentes: queremos compreender e identificar os entraves e, desta forma, quebrar os preconceitos” – indica Ophélie Leboucher. Para reforçar este compromisso, a ADEO tornou-se igualmente membro dos Princípios Women’s Empowerment da ONU.

40%

de mulheres dirigentes e diretoras de instalações

até 2025

150 000

líderes sensibilizados

para a diversidade e a inclusão

350

top dirigentes formados

para desempenharem o seu papel de patrocinadores e assumirem compromissos concretos

20

líderes Diversidade e Inclusão

para animar estes temas em todo o mundo